Sabe quais os países onde os salários mais cresceram na Europa? Quem ganha mais e menos? E como está Portugal?

Nos últimos dez anos, registou-se uma evolução favorável dos salários na União Europeia (UE). Mas, uma década depois, como estamos?

Executive Digest
Fevereiro 16, 2025
11:30

Nos últimos dez anos, registou-se uma evolução favorável dos salários na União Europeia (UE). Mas, uma década depois, como estamos?

A Roménia registou o maior crescimento do salário mínimo na UE, com um aumento anual médio superior a 14%. De acordo com os últimos dados do Eurostat, Lituânia, Bulgária e Polónia também apresentaram um crescimento significativo, variando entre 14% e 10% ao ano, fez as contas a ‘Euronews’.

Em contraste, os menores aumentos do salário mínimo foram registados em França, com uma taxa média de crescimento anual de 2,1%, e em Malta, com 2,9%.

Salário mínimo na União Europeia varia entre 551 euros na Bulgária e 2638 euros no Luxemburgo

Em Portugal, onde o salário mínimo é pago em 14 prestações, o valor do salário mínimo situa-se nos 1.015 euros, colocando o nosso país em 11º lugar dos 22 países com salário mínimo.

Atualmente, 22 dos 27 estados-membros da UE possuem um salário mínimo nacional definido. As exceções são Dinamarca, Itália, Áustria, Finlândia e Suécia.

Os salários mínimos mensais variam consideravelmente entre os estados-membros. Luxemburgo, Irlanda, Países Baixos, Alemanha, Bélgica e França são os seis países com salários superiores a 1.500 euros por mês. Em janeiro de 2025, os valores variavam entre 1.802 euros na França e 2.638 euros no Luxemburgo.

Por outro lado, 10 países, incluindo Croácia, Grécia, Malta, Estónia, República Checa, Eslováquia, Roménia, Letónia, Hungria e Bulgária, registaram salários inferiores a 1.000 euros por mês. A Bulgária apresenta o menor salário mínimo da UE, fixado em 551 euros, enquanto a Croácia se aproxima do limite superior com 970 euros.

A simples comparação dos salários mínimos pode não refletir com exatidão o bem-estar económico dos trabalhadores, uma vez que o custo de vida varia significativamente entre os Estados-Membros. Para corrigir essa distorção, o Eurostat utiliza o Padrão de Poder de Compra (PPS), um indicador que ajusta os salários com base no preço de bens e serviços em cada país.

Assim, Alemanha, Luxemburgo, Países Baixos, Bélgica, Irlanda, França e Polónia estão entre os países com maior poder de compra relativo, enquanto Eslováquia, República Checa, Estónia, Bulgária e Letónia se situam no escalão inferior.

Curiosamente, a Polónia, que tem um salário mínimo relativamente baixo, sobe para a categoria mais alta quando ajustada ao seu poder de compra, sugerindo que os trabalhadores polacos podem ter um nível de vida comparável ao de países mais ricos.

 

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